Desfolhei um malmequer

" Numa tarde de primavera

  Desfolhei um malmequer

  P'ra que uma doce quimera 

  Me fizesse reviver

  

  Desfolhei um malmequer

  amor, muito, pouco e nada

  Para saber meu Deus

  Se por ele...seria amada

  

  P'ra que uma doce quimera

  Vivesse sempre a meu lado

  Num desejo de viver

  Sempre junto ao meu amado

  

  Me fizesse reviver,

  Foi êsse o meu pensamento

  De viver sempre com ele

  Unida p'lo casamento"


Datada de 27 de Abril de 1947, escrito por Maria Júlia Cruz (†) em Lagos.

Tempo de elaboração e edição: 30 minutos

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